– Partindo de uma análise sólida ao objeto de trabalho (texto, partitura, pintura, etc.), numa estreita ligação com a encenação, cenários, figurinos e som, preparar e conceber a imagem visual e sonora do espetáculo.
– Desenvolver capacidades técnicas e criativas capazes de interpretar, materializar e operar correctamente, o Desenho de Luz ou Sonoplastia.
– Preparar, desenvolver, executar e coordenar todo o processo que implica a criação e apresentação de um espetáculo.
– Apresentar esquemas criativos usando o sentido estético, a imaginação e a criatividade através de estudos dos espaços, volumes, cores e materiais necessários à execução;
– Executar, organizar e supervisionar todos os aspectos cénicos do espetáculo no que diz respeito à construção, montagem e desmontagem dos dispositivos cénicos, do guarda-roupa e dos adereços.
A Prova de Aptidão Profissional constitui um elemento nuclear do Projeto Educativo da ACE Escola de Artes configurando-se como um “ritual de passagem” entre o universo escolar e a prática teatral profissional. Após três anos de formação, os alunos e as alunas finalistas confrontam com o público, com o meio e com um júri alargado constituído por criadores/as, técnicos/as, diretores/as de teatros, críticos/as e representantes das associações profissionais, o resultado das suas aprendizagens numa área específica (interpretação, luz, som, cenografia, figurinos ou adereços).
Ao longo dos 30 anos de atividade da ACE, a PAP, cujo modelo estimulava os alunos e as alunas a constituírem unidades de produção autónomas, esteve diretamente na origem de várias companhias profissionais e da renovação dos quadros técnicos e artísticos das estruturas existentes. Vários Teatros (Carlos Alberto, Rivoli, Campo Alegre, Helena Sá e Costa, Casa das Artes de Famalicão), Auditórios (Gaia, Espinho, Aveiro), Museus (Soares dos Reis, Guerra Junqueiro, Romântico), jardins e ruas e, ainda, o Siloauto, o Planetário, a Estação da Trindade, o Castelo de S. João da Foz, a Capela do Palácio de Cristal, a Praia de Leça, as Caves Ramos Pinto, entre outros, converteram-se em cenários de Genet, Pinter, Torga, Beckett, Tcheckov, Herberto Hélder, Ionesco ou Copi.
Desde 1993 que espetáculos de teatro, de teatro de rua, teatro de marionetas, concertos, exposições e recitais das Provas de Aptidão Profissional da ACE marcam de forma vincada a vida cultural da região.