Numa arena, recriada num palco de teatro, o espetáculo é apresentado ao público como um circo de matriz tradicional que as tensões sociais tornaram contemporâneo. 
Desde o início o ambiente é poético e teatral; a primeira figura a surgir é o de uma mulher morta, arrancada ao Inferno pelo filho, que apela a uma deserção daquele lugar, logo metamorfoseada em diretor do circo e apresentador. 
É essa tríade que estabelece a comunicação com o público e que vai fazendo fluir os números de artistas de distinta natureza: uma velha trapezista a trabalhar sem rede, uma criança da Babilónia que exibe os seus dotes de poliglota, um sacerdote perito na arte de moldar balões, um telepata especializado em fármacos, uma mulher-palco preocupada com as questões de género, um palhaço carregado de drama. 
Ainda que o espetáculo vá saltando de um acontecimento para outro aparentemente sem conseguir chegar, só avançando quando é interrompido, não abdica de um final, ao surgir na arena uma pessoa sem qualquer caracterização.

Texto e Dramaturgia
ZEFERINO MOTA 
Encenação  
ANTÓNIO JÚLIO 
Intérpretes 
MARIA DO CÉU RIBEIRO 
MARIA TERESA BARBOSA
RICARDO VAZ TRINDADE
Cenografia, Figurinos e Adereços 
CÁTIA BARROS
Luz 
PEDRO VIEIRA DE CARVALHO 
Criação Musical e Desenho de Som
FILIPE SILVA
Imagem e Cartaz
LUÍS TROUFA
Direção Técnica
PEDRO VIEIRA DE CARVALHO
Direção de Cena
JESSICA DUNCALF
Operação de Luz
JOÃO BRITO
Operação de Som
TOMÉ LOPES 
Montagem de Luz, Som e Maquinaria de Cena
JOÃO BRITO
TOMÉ LOPES 
RODRIGO GOMES
ANDRÉ FANGUEIRO
Construção de Cenografia
FILIPE MENDES
Execução de Figurinos
MARIA DA GLÓRIA COSTA
Assistência a Cenografia, Figurinos e Adereços
ANDRÉA LEONARDO
Intérprete de Língua Gestual Portuguesa  
CRISTIANA FERREIRA
Direção de Produção
PEDRO APARÍCIO 
GLÓRIA CHEIO
Produção Executiva
ROSA BESSA

Agradecimento especial às alunas e aos alunos da ACE Escola de Artes
BEATRIZ LEITE
CAROLINA LIBERAL
GABRIELY OLIVEIRA
INÊS PORTUGAL
INÊS SOUSA
JÁVA
JOANA SOUSA
MARTA MACHADO
MIGUEL MOREIRA
NATÁLIA GUEDES
PEDRO MATOS
TIAGO VELOSO