teatro do bolhão

28 anos de atividade
eclético
-
pluridisciplinar

O Teatro do Bolhão foi formado em 2002, constituído por um grupo de onze profissionais com direção artística de António Capelo, Glória Cheio, João Paulo Costa, Joana Providência e Pedro Aparício, a que mais tarde se juntou António Júlio. A companhia, sediada no Palácio do Bolhão, tem uma relação sinergética com a ACE Escola de Artes, hoje com mais de trinta anos de atividade, integrando jovens profissionais formados/as numa equipa de trabalho em constante renovação.

 

ACE Escola de Artes

2002

eclético

Desde a sua estreia, em 2003, com A Resistível Ascensão de Arturo Ui, de Bertolt Brecht, o Teatro do Bolhão promove um modelo de produção eclético e pluridisciplinar. Levou a cena dramaturgias clássicas, como D. Juan, de Molière (2005), Otelo (2009), Édipo (2012) e Lear de William Shakespeare – uma coprodução do Teatro do Bolhão com o Teatro da Didascália, o Teatro Nacional D. Maria II e a Casa das Artes de Famalicão, selecionado como um dos dez melhores espetáculos de 2023 pelo Jornal Público –, Ajax (2014), de Sófocles, A Vida do Grande D. Quixote de la Mancha e do Gordo Sancho Pança (2018), de António José da Silva ou Lorenzaccio (2021, em parceria com o TNSJ), de Alfred de Musset; como Quem tem Medo de Virginia Woolf?, de Edward Albee (2004), Começar a Acabar, de Samuel Beckett (2006), As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder(2011), Três Num Baloiço, de Luigi Lunari (2013) ou Edelweiss (2023), numa adaptação livre da icónica obra de Bertolt Brecht Terror e Miséria no III Reich; e, como Escreve-me (Nocturno), de Loreto Martinez Troncoso (2014), Projeto Escola, de Sara Barros Leitão (2020), A Cidade Muda, de Pedro Fiuza (2021), e Bruma, encenado por António Júlio a partir de um texto de Raquel S. (2022), ou os textos do dramaturgo residente Zeferino Mota Não Tenho Olhar, Mas Mamilos que Endurecem Quando Alguém me Olha (2012), Hierarquia (2015),  Eu Serei Shakespeare (2016), Teatro/Theatre(2018),  Ninguém (2021) e A Morte do Artista ou O Prazer dos Objetos (ambos em 2023).

Outra das vertentes da produção são os espetáculos pluridisciplinares da codiretora Joana Providência, como Pioravante Marche (2003), Mão na Boca (2004), Território (2014) – nomeado para o prémio autores de Melhor Coreografia, pela SPA –, Inquietações (2016), Vestígio (2017), Rumor (2018) ou Justiça (2023), que abrangem também o público infantil, com peças como A Fada Oriana (2004), A Menina do Mar (2010), Opostos Bem-dispostos (2013), Uma Família é Uma Família (2015), O Baile das Coisas Importantes (2018), Estranhões e Bizarrocos (2019), Gestos Bravos (2020), Famílias Imaginárias (2021) ou Uma Ideia de Justiça (2023).

pluridisciplinar

serviço educativo



Desde 2010, a companhia tem vindo a dinamizar um Serviço Educativo que promove uma relação contínua e orgânica com a região em que se insere através de workshops, laboratórios e oficinas, mas também novas formas de relação com o seu público através de um conjunto diversificado de propostas de participação e mediação cultural dos seus espetáculos (ensaios, aulas abertas, encontros, palestras e seminários, entre outras).

Desde a sua origem que o Teatro do Bolhão dinamiza iniciativas que se prendem com o forte pendor social que caracteriza o seu projeto, disponibilizando serviços à AMI, à Liga Portuguesa Contra o Cancro, à Fundação Gil ou ao Hospital Maria Pia, entre outros. Vocacionada para a produção de espetáculos em espaços não convencionais, a companhia dinamiza regularmente grandes eventos públicos, envolvendo simultaneamente várias entidades (escolas, sindicatos, universidades seniores, etc.) e centenas de pessoas na construção de espetáculos como Ponte de Sonhos, Todos à Praça, Porto Granito e Sonho, Um fogo Que Arda, A Fábrica, Memórias e Sonhos, entre outros.

teatro comunitário

teatro portátil

É neste âmbito, de envolvimento com comunidades diversas, que o Teatro do Bolhão promove desde 2007 o projeto Teatro Portátil, desenvolvendo uma relação sistemática com inúmeras comunidades escolares, sobretudo, das Regiões Norte que dessa forma acedem a um conjunto de espetáculos, que pelas mãos de criadores e criadoras emergentes, redimensionam por via do teatro, textos do Plano Nacional de Leitura.

Consolidando o projeto do Teatro Portátil, o Teatro do Bolhão foi promotor da IIES À Barca, que se desenvolveu em estreita ligação com todos os Municípios da Área Metropolitana do Porto com o objetivo de, através das metodologias da “escola do teatro”, promover o domínio da língua portuguesa e o sucesso escolar nas crianças e jovens de um agrupamento por município. 
Na continuidade deste histórico surge em 2020 a  IIES COMPANHIA – Projeto Artístico , enquanto resposta social e artística face à insuficiência das medidas existentes na inclusão socioprofissional de pessoas com deficiência mental entre outras. O projeto COMPANHIA decorreu enquanto Iniciativa de Inovação e Empreendedorismo Social de maio de 2020 a maio de 2023, em  Vila Nova de Gaia, com o financiamento do Portugal Inovação Social e investimento social da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.  Desde junho de 2023 tem sido continuado no Centro de Inclusão Social de Avintes, com o apoio do município de Vila Nova de Gaia.

projetos de inovação