Gestos Bravos
06 outubro'20
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Teatro do Bolhão em coprodução com A Oficina, com o apoio do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
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Cento Internacional de Artes José Guimarães
Podemos ler, logo na primeira página d’O Homem que Plantava Árvores, de Jean Giono, que para conhecer uma pessoa excecional é preciso observá-la durante muitos anos. Se observássemos durante décadas o protagonista da história – e outros plantadores no Brasil, na Índia, etc. – veríamos como, com o passar do tempo lento dos anos, vão deixando atrás dos seus passos florestas construídas bolota a bolota, rebento a rebento. Ao olharmos para a paisagem vemos o seu enorme projeto de vida, construída de pequenos gestos generosos e pacientes, que esperam anos para conhecer o seu maravilhoso resultado.
Ao olhar para o rastro que vamos deixando no nosso dia-a-dia, construído de pequenos gestos displicentes e descuidados, vemos um mar de plástico, de espécies desaparecidas, de desflorestação e de alterações climáticas.
Precisamos de olhar com urgência para o impacto das nossas ações não só no hoje, mas no ontem e no amanhã da nossa vida.
direção Joana Providência
texto Raquel S.
interpretes cocriadores Bruna Costa, Margarida Gonçalves e Rui Paixão
música e desenho de som Ana Bento e Bruno Pinto
figurinos Cátia Barros
cenografia e adereços Cristóvão Neto
luz Mário Bessa
ilustrações Carolina Gaessler
assistência a cenografia e adereços Filipe Mendes e Nuno Encarnação
execução de figurinos Maria da Glória Costa
direção técnica Pedro Vieira de Carvalho
montagem e operação de luz João Brito
montagem e operação de som Ruben Mendes
produção executiva Rosa Bessa
direção de produção Glória Cheio e Pedro Aparício
espetáculo produzido com o apoio do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
agradecimentos engenheiro Carlos Silva, Maria do Céu Ribeiro, Irene Ferreira e Francisco Providência
uma coprodução Teatro do Bolhão e Teatro Oficina