serviço educativo
motor de articulação
um teatro
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uma escola
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um palácio

O Serviço Educativo do Teatro do Bolhão projeta-se num espaço onde coabitam um teatro, uma escola e um palácio. Nesse universo de potencialidades pretende sempre que possível funcionar como motor de articulação destas diferentes dimensões, potenciando-as e intervindo para a consolidação de um todo que se apresenta verdadeiramente interessado em proporcionar experiências significativas para e com todos aqueles e todas aquelas que contribuem para a sua vitalidade.
O nosso trabalho ambiciona assim a valorização da força de cada uma destas realidades e cuidar da relação que estas estabelecem, entre si, mas sobretudo, com um outro, que lhes dá sentido, o público, uma relação que entendemos ter de ser cuidada e estabelecida com compromisso.
Nesta necessidade de construir elos, ligar pessoas, ideias,emoções e construir sentidos, a principal proposta é a de nos abrirmos à comunidade e partilharmos a força, a urgência, o desafio do protagonista deste edifício nos dias de hoje – o teatro!
Firmes nestas ideias, temos trabalhado no sentido de conceber propostas de mediação e formação, mas também projetos que desenvolvam o potencial social das artes do espetáculo. Por fim, mobiliza-nos a vontade de que o Serviço Educativo contribua verdadeiramente para a devolução deste espaço à cidade, enquanto parte da sua história… que esta história continue… que este palácio seja por muitos e muitas visitado e vivido… que não o façam apenas de passagem, mas que uma relação realmente se crie… que assim se inscreva este edifício nos dias de hoje… que a sua voz seja o teatro, como um todo, de que todos e todas estão convidados e convidadas a fazer parte.
Coordenação artística, pedagógica e de programação Cristiana Castro
Coordenação de produção Glória Cheio
Secretariado Viviana Sevilha
um universo de potencialidades


formação
O projeto do Serviço Educativo, no âmbito da formação, propõe uma pluralidade de respostas à necessidade do meio artístico de oportunidades de formação contínua, mas também dos públicos diferenciados, ávidos por formação em diferentes áreas das práticas teatrais ou por experiências do fazer teatro. Este último eixo, certamente norteia as opções nesta dimensão - que beneficia de múltiplos recursos assentes no conhecimento e experiência dos pedagogos e das pedagogas das diferentes áreas artísticas da ACE e profissionais das Artes do Espetáculo do Teatro do Bolhão.
As autorias e opções artísticas neste âmbito asseguram uma pluralidade de linhas criativas e diversidades estéticas em sintonia com a identidade artística eclética do próprio Teatro do Bolhão.

teatro amador
Uma iniciativa que tem como objetivo principal proporcionar a experiência da construção de um espetáculo de teatro. Surge em reconhecimento do forte desejo que encontramos nas pessoas de fazerem teatro e com o propósito de lhes proporcionar essa oportunidade, mas apresenta-se igualmente como um espaço para quem tenha formação ou experiência na área (mesmo que informal) experimentar ou reforçar competências. Uma das grandes mais-valias deste projeto é a construção do texto, que é sempre original e construído de raiz. Já fazem parte do seu percurso os espetáculos Sós, Os Anjos de Nagyrév, Célula, A Noite Vem Caindo e Os Lugares do Corpo, da autoria de Pedro Fiuza.

mediação
As principais linhas de força do S.E. emergem do encontro do público com o espetáculo.
Com o propósito de alargar a ação do momento único e irrepetível de fruição de um espetáculo, pretendemos convocar toda a experiência da sua conceção para o foco do espetador e da espetadora e assim potenciar a relação que estabelece com as suas práticas, o espaço, os artistas e as artistas e demais equipas envolvidas no processo de produção, as diferentes linguagens cénicas, as temáticas abordadas, a dramaturgia, os textos e respetivas autorias.

projetos
Outra forma de conexão com diferentes públicos reside na promoção de projetos, iniciada em 2018 com a IIES À Barca, desenvolvida em 17 Municípios da AMP com o objetivo de promover o domínio da língua portuguesa e do sucesso escolar em 18 agrupamentos, através das metodologias da “escola do teatro”, que envolveu cerca de 19.000 crianças e jovens. A experiência permitiu-nos criar uma estrutura interna capaz de desenvolver e responder a novos desafios, com populações diversas, de problemáticas diferentes e com metodologias fundamentadas inerentes à prática teatral. A IIES COMPANHIA surge na continuidade deste histórico, em 2020, enquanto resposta social e artística face à insuficiência das medidas existentes na inclusão socioprofissional de pessoas com deficiência mental e outras. Concebido por profissionais do TB, movidos pelo objetivo de trabalhar no âmbito da criação teatral, propõe um modelo baseado no conceito, por si inclusivo, de “companhia” - segundo o qual, com o objetivo final de comunicar com um público proporciona a quem integra o projeto, o desenvolvimento de competências técnicas e artísticas nas áreas da Criação e Interpretação; Luz, Som e Multimédia; Cenografia, Figurinos e Adereços.