Luísa Guerra vence Bolsa Amélia Rey Colaço

Luísa Guerra vence Bolsa Amélia Rey Colaço

A artista e ex-aluna da Academia Contemporânea do Espetáculo (ACE), Luísa Guerra, acaba de conquistar a 8.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço com o seu projeto “TOSHiiB4”, uma criação artística que desafia conceitos sobre sexualidade na era digital.

 

O espetáculo, que combina não-ficção e fantasia, parte de uma “pijama party” entre três amigas e lança uma provocadora questão: “É mais íntimo convidar alguém para o nosso quarto ou dar-lhe a palavra-passe do nosso computador?”.

 

A Bolsa Amélia Rey Colaço, promovida por um consórcio de instituições culturais, recebeu 71 candidaturas este ano e oferece um prémio de 24 mil euros, residências artísticas e apresentações em quatro teatros nacionais.

 

Nascida em 2003, em Santa Maria da Feira, Luísa Guerra formou-se na Academia Contemporânea do Espetáculo (ACE), no Porto, em 2021, no Curso de Intérprete (Ator/Atriz). Estreou-se profissionalmente como atriz com o espetáculo Porque é Infinito, de Victor Hugo Pontes (TNSJ, 2021), e trabalhou com  companhias como ASSéDIO Teatro, Bruno Martins/Teatro da Didascália, Daniel Silva/Subcutâneo–Teatro Hialurónico ou Pedro Galiza/Ensemble – Sociedade de Atores.

 

No cinema, participou nos filmes A Sibila (2022), de Eduardo Brito, e Sob a chama da candeia (2024), de André Gil Mata. Enquanto autora, assinou os espetáculos Eu falo de quem fala de quem fala que estou só (2021) e Mal a Cheiraste (2023).